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Renasce aqui aquele que voltará a ser a representação de todo o desassossego numa sociedade em decadência

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O Livro do Desassossego

Renasce aqui aquele que voltará a ser a representação de todo o desassossego numa sociedade em decadência.

Prelúdio: Neste mundo moderno, somos todos anarquistas? A condição absurda da vida moderna.

  • Uma desventura na selva do quotidiano moderno: afastados da natureza, dos outros, e sobretudo, de nós mesmos.
  • O absurdo de um mundo a correr em direção ao avanço, mas perdendo a sua alma no processo.

Sísifo na aldeia do século XXI: um banqueiro ou um aldeão?

  • Comparar o indivíduo moderno a Sísifo, que empurra perpetuamente a sua rocha. Presos no tumulto incessante de práticas insustentáveis.
  • A aldeia como grito de revolta contra esta absurdidade, um espaço para construir um significado no vazio.

A Rebelião através da Energia.

  • Energia como força vital e o seu uso imprudente como uma farsa da modernidade.
  • A energia renovável não só como uma escolha física, mas também filosófica: um desafio ao nosso exílio auto-imposto da natureza.

Agricultura: Cultivar a Terra, Cultivar o Significado.

  • A arte da agricultura como uma barreira que enfrenta o absurdo: dominar a aleatoriedade da natureza enquanto reconhecemos a sua imprevisibilidade.
  • O contentamento inerente de produzir a própria comida, alinhado com a ideia de criar um propósito pessoal no caos.

O Debate sem Fim: A Liberdade do Indivíduo na Comunidade.

  • O equilíbrio entre a liberdade individual e a responsabilidade coletiva.
  • A comunidade como refúgio para a solidão sentida num universo absurdo, oferecendo propósito individual e força coletiva.

Nesta Economia do Absurdo, O Banqueiro e o Anarquista sentam-se à mesa: Da Exploração à Cooperação.

  • O capitalismo é o vilão ou apenas um reflexo da nossa natureza?
  • Como o modelo capitalista ecoa o ciclo infinito e sem sentido de Sísifo.
  • Um apelo por uma nova economia baseada no respeito mútuo, que se alinha com a crença de rebelião contra sistemas opressivos.

A Navegação no Absurdo e a Implementação num Mundo Incerto: Idealismo ou Pragmatismo?

  • Reconhecer a inevitabilidade dos desafios da vida e ainda assim escolher agir com propósito.
  • Na busca por um mundo melhor, somos movidos por ideais ou pela necessidade?
  • As melhores intenções podem dar origem às maiores tragédias.

Abraçar o Absurdo através da Ação: A busca por um Equilíbrio Impossível

  • Se todos somos anarquistas à nossa maneira, então a verdadeira revolução está em aceitarmos-nos como somos.
  • Uma reflexão sobre a natureza da existência e a importância da ação diante do absurdo.
  • A Biblioteca Mundial como um testemunho da capacidade humana de se revoltar contra o vazio através de escolhas conscientes e sustentáveis.

Epílogo: Mais Perguntas que Respostas.

  • Uma lista de obras, debates e dilemas para continuar a provocar, questionar e, quem sabe, encontrar alguma clareza no caos.

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